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1.
Rev Saude Publica ; 57Suppl 3(Suppl 3): 2s, 2024.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-38629666

RESUMO

OBJECTIVE: To recognize elements that facilitated or hindered the PlanificaSUS implementation stages. METHODS: A multiple case study was carried out in four pre-selected health regions in Brazil-Belo Jardim (PE), Fronteira Oeste (RS), Sul-Mato-Grossense (MT) and Valença (BA) using systemic arterial hypertension and maternal and child care as tracer conditions. Participant observation (in regional interagency commissions) and in-depth interviews with key informants from state and municipal management and primary health care and specialized outpatient care service professionals within the project were carried out in these four regions. Analysis was built according to political, technical-operational, and contextual dimensions. RESULTS: The political dimension evinced that the regions found the project an opportunity to articulate states and municipalities and an important political bet to build networks and lines of care but that there remained much to be faced in the disputes related to building the Unified Health System (SUS). In the technical operational dimension, it is important to consider that primary health care stimulated a culture of local planning and favored traditional tools to organize and improve it, such as organizing registrations, agendas, and demands. However, centralized training and planning-inducing processes fail to always respond to local needs and can produce barriers to implementation. CONCLUSIONS: It is worth considering the central and regional role of state managers in the commitment related to the project and the effect of mobilizing primary health care and expanding its power. There remains much to be faced in the disputes at stake in bullring SUS.


Assuntos
Implementação de Plano de Saúde , Brasil
2.
Rev Bras Enferm ; 74(1): e20200450, 2021.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-33886927

RESUMO

OBJECTIVE: to understand the changing roles of nurses in labor division organization in hospitals from the Manchester Triage System implementation in an emergency hospital. METHODS: this is an ethnographic study that used different production techniques and data analysis. RESULTS: the Manchester Triage System organized flows and places resulting in quality of care and changes in work processes. Conflict relationships related to disagreements in risk stratification were present. FINAL CONSIDERATIONS: the traditional roles of nurses have been transformed, but it cannot be said that there was a structural change in their position in labor division organization in hospitals. The frontiers of autonomy, therefore of increasing the professionalization of nurses, are neither fixed nor stable, expanding or contracting according to the micropolitical changes in the governance of care.


Assuntos
Serviços Médicos de Emergência , Enfermagem em Emergência/organização & administração , Serviço Hospitalar de Emergência/organização & administração , Enfermeiras e Enfermeiros/psicologia , Administração dos Cuidados ao Paciente , Triagem , Emergências , Humanos , Cuidados de Enfermagem
3.
Rev. bras. enferm ; 74(1): e20200450, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1288336

RESUMO

ABSTRACT Objective: to understand the changing roles of nurses in labor division organization in hospitals from the Manchester Triage System implementation in an emergency hospital. Methods: this is an ethnographic study that used different production techniques and data analysis. Results: the Manchester Triage System organized flows and places resulting in quality of care and changes in work processes. Conflict relationships related to disagreements in risk stratification were present. Final considerations: the traditional roles of nurses have been transformed, but it cannot be said that there was a structural change in their position in labor division organization in hospitals. The frontiers of autonomy, therefore of increasing the professionalization of nurses, are neither fixed nor stable, expanding or contracting according to the micropolitical changes in the governance of care.


RESUMEN Objetivo: comprender los roles cambiantes de las enfermeras en la organización de la división del trabajo en el hospital desde la implementación del Sistema de Triaje Manchester en un hospital de urgencia y emergencia. Métodos: estudio etnográfico, utilizando diferentes técnicas de producción y análisis de datos. Resultados: el Sistema de Triaje Manchester organizó flujos y lugares, lo que resultó en calidad de atención y cambios en los procesos de trabajo. Estuvieron presentes relaciones conflictivas relacionadas con desacuerdos en la clasificación del riesgo. Consideraciones finales: los roles tradicionales de las enfermeras se han transformado, pero no se puede decir que hubo un cambio estructural en su posición en la organización de la división del trabajo en el hospital. Las fronteras de la autonomía, por tanto de incrementar la profesionalización del enfermero, no son fijas ni estables, ampliándose o contrayéndose según los cambios micropolíticos en la gobernanza del cuidado.


RESUMO Objetivos: compreender as mudanças de papéis dos enfermeiros na organização da divisão do trabalho no hospital a partir da implantação do Sistema Manchester de Classificação de Risco em hospital de urgência e emergência. Métodos: estudo etnográfico, com o emprego de diferentes técnicas de produção e de análise de dados. Resultados: o Sistema Manchester de Classificação de Risco organizou os fluxos e lugares, resultando em qualidade do cuidado e em mudanças nos processos de trabalho. Relações de conflito relacionadas às discordâncias na classificação do risco estiveram presentes. Considerações finais: os papé is tradicionais dos enfermeiros se transformaram, mas não se pode afirmar que houve mudança estrutural da posição deles na organização da divisão do trabalho no hospital. As fronteiras da autonomia, portanto de aumento de profissionalização dos enfermeiros, não são fixas nem estáveis, alargando ou contraindo de acordo com as mudanças micropolíticas da governabilidade do cuidado.


Assuntos
Humanos , Administração dos Cuidados ao Paciente , Triagem , Enfermagem em Emergência/organização & administração , Serviços Médicos de Emergência , Serviço Hospitalar de Emergência/organização & administração , Enfermeiras e Enfermeiros/psicologia , Emergências , Cuidados de Enfermagem
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(1): 283-292, jan. 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1055786

RESUMO

Resumo O Kanban, uma tecnologia de gestão do cuidado caracterizada pela valorização do trabalho multiprofissional e o uso intensivo da informação, tem sido crescentemente utilizado para enfrentar a superlotação dos serviços de emergência hospitalar (SEH). Pesquisadores acompanharam durante dez meses o Kanban em vários setores de um SEH municipal. Suas observações, registradas em diários de campo, foram discutidos em reuniões quinzenais por um coletivo de pesquisadores. O material empírico foi organizado a partir de duas questões: Há mudanças nas "atribuições tradicionais" da enfermagem atuando no Kanban? Há transformações nas relações interprofissionais entre Medicina e Enfermagem na operacionalização do Kanban? Observou-se forte adesão dos enfermeiros ao arranjo, pari passu com uma maior especialização e fragmentação do seu trabalho. Os diaristas assumem funções administrativas tradicionais da enfermagem, enquanto os plantonistas desenvolvem assistência direta aos pacientes. Os enfermeiros consideram que a decisão clínica ainda é do médico, embora o Kanban propicie sua maior influência na decisão. A gestão de grande massa de dados clínico-operacionais pelos enfermeiros, central na operacionalização do Kanban, reforça sua autoridade profissional.


Abstract Kanban is a care management tool that values multi-professional work and intensive use of data and has been growingly used in Brazil to address overcrowding in hospital emergency services (HES). The researchers monitored the Kanban for ten months in multiple wards of a municipal HES, and their observations were recorded in field diaries and discussed in biweekly research team meetings. The empirical material was organized from two questions: Are there changes in "traditional attributions" of Kanban-operating nursing? Are Medicine-Nursing interprofessional relationships transformed? A strong nurse adherence to this tool was observed, coupled with greater specialization and fragmentation of their work: nurses working as diarists assume more traditional administrative functions, while those on-call develop more direct assistance to patients. Nurses consider that clinical decisions are still in the doctors' hands, although Kanban provides them with a stronger influence on such decisions. Nurses' role in the management of significant mass of clinical and operational data, central to Kanban's operationalization, strengthens their professional authority.


Assuntos
Enfermagem , Serviço Hospitalar de Emergência/organização & administração , Administração Hospitalar/métodos , Brasil , Relações Médico-Enfermeiro , Papel do Profissional de Enfermagem
5.
Cien Saude Colet ; 25(1): 283-292, 2020 Jan.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31859876

RESUMO

Kanban is a care management tool that values multi-professional work and intensive use of data and has been growingly used in Brazil to address overcrowding in hospital emergency services (HES). The researchers monitored the Kanban for ten months in multiple wards of a municipal HES, and their observations were recorded in field diaries and discussed in biweekly research team meetings. The empirical material was organized from two questions: Are there changes in "traditional attributions" of Kanban-operating nursing? Are Medicine-Nursing interprofessional relationships transformed? A strong nurse adherence to this tool was observed, coupled with greater specialization and fragmentation of their work: nurses working as diarists assume more traditional administrative functions, while those on-call develop more direct assistance to patients. Nurses consider that clinical decisions are still in the doctors' hands, although Kanban provides them with a stronger influence on such decisions. Nurses' role in the management of significant mass of clinical and operational data, central to Kanban's operationalization, strengthens their professional authority.


O Kanban, uma tecnologia de gestão do cuidado caracterizada pela valorização do trabalho multiprofissional e o uso intensivo da informação, tem sido crescentemente utilizado para enfrentar a superlotação dos serviços de emergência hospitalar (SEH). Pesquisadores acompanharam durante dez meses o Kanban em vários setores de um SEH municipal. Suas observações, registradas em diários de campo, foram discutidos em reuniões quinzenais por um coletivo de pesquisadores. O material empírico foi organizado a partir de duas questões: Há mudanças nas "atribuições tradicionais" da enfermagem atuando no Kanban? Há transformações nas relações interprofissionais entre Medicina e Enfermagem na operacionalização do Kanban? Observou-se forte adesão dos enfermeiros ao arranjo, pari passu com uma maior especialização e fragmentação do seu trabalho. Os diaristas assumem funções administrativas tradicionais da enfermagem, enquanto os plantonistas desenvolvem assistência direta aos pacientes. Os enfermeiros consideram que a decisão clínica ainda é do médico, embora o Kanban propicie sua maior influência na decisão. A gestão de grande massa de dados clínico-operacionais pelos enfermeiros, central na operacionalização do Kanban, reforça sua autoridade profissional.


Assuntos
Serviço Hospitalar de Emergência/organização & administração , Administração Hospitalar/métodos , Enfermagem , Brasil , Papel do Profissional de Enfermagem , Relações Médico-Enfermeiro
6.
Cien Saude Colet ; 22(6): 2013-2024, 2017 Jun.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-28614520

RESUMO

This paper discusses part of the results obtained from a study carried out in two cities of the so-called ABCD Paulista Region in the period 2010-2012, in an attempt to spot the existence of non-state regulatory rationale towards access and consumption of health care services. The first stage includes interviews carried out with strategic stakeholders (managers and politicians) and key workers players. The second stage collected the stories of 18 very frequent users of health care services. This study revealed the leading role played by users to produce "health care maps", with emphasis on the frequent use of public and private resources in their itineraries, circumventing or merging with government regulation to obtain the care they need. The different formats of public-private mix transcend the still prevailing "official" concepts about the clear distinction between the two systems, which reveals the importance of this theme to public health management.


Assuntos
Atenção à Saúde/organização & administração , Política de Saúde , Setor Privado , Setor Público , Brasil , Cidades , Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Acesso aos Serviços de Saúde , Humanos , Entrevistas como Assunto , Programas Nacionais de Saúde/organização & administração , Saúde Pública
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(6): 2013-2024, jun. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-839999

RESUMO

Resumo O artigo problematiza parte dos resultados de estudo realizado em dois municípios do ABCD paulista no período de 2010 a 2012 com o objetivo de evidenciar a existência de lógicas regulatórias não estatais na viabilização do acesso e consumo de serviços de saúde. Na primeira etapa, foram realizadas entrevistas com atores estratégicos (gestores e políticos) e atores-trabalhadores-chave. Na segunda, foram coletadas histórias de vida de 18 pessoas com elevada frequência de utilização de serviços de saúde. O estudo revelou o papel protagonista dos usuários na construção de “mapas do cuidado”, com destaque para a utilização frequente de recursos públicos e privados nos seus percursos, contornando ou se mesclando com a regulação governamental, para a obtenção do cuidado de que necessitam. Os diferentes formatos do mix público-privado observados transcendem as concepções “oficiais” ainda vigentes sobre a distinção nítida entre os dois sistemas, revelando a importância desse tema para a gestão pública da saúde.


Abstract This paper discusses part of the results obtained from a study carried out in two cities of the so-called ABCD Paulista Region in the period 2010-2012, in an attempt to spot the existence of non-state regulatory rationale towards access and consumption of health care services. The first stage includes interviews carried out with strategic stakeholders (managers and politicians) and key workers players. The second stage collected the stories of 18 very frequent users of health care services. This study revealed the leading role played by users to produce “health care maps”, with emphasis on the frequent use of public and private resources in their itineraries, circumventing or merging with government regulation to obtain the care they need. The different formats of public-private mix transcend the still prevailing “official” concepts about the clear distinction between the two systems, which reveals the importance of this theme to public health management.


Assuntos
Humanos , Setor Público , Setor Privado , Atenção à Saúde/organização & administração , Política de Saúde , Brasil , Saúde Pública , Entrevistas como Assunto , Cidades , Serviços de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde , Programas Nacionais de Saúde/organização & administração
8.
Saúde Soc ; 24(1): 34-45, Jan-Mar/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-744739

RESUMO

The institutionalization of health services evaluation tools is a strategic challenge for the development of the Brazilian National Health System (SUS). The aim of the study was to explore the potential of cluster analysis as a technical tool to support the SUS management. Steps for constructing clusters applied to a concrete reality are presented and discussed, by analyzing a type of health care emergency services (AMA), in São Paulo city. The strategy was based on using secondary data to construct homogeneous groups, which allows multivariate analysis, enhancing the interpretation of the relationship between these data. The study findings indicate that this technique has the potential to be used by institutional actors in the SUS management to evaluate and to monitor health services in big cities or health regions.


A institucionalização de ferramentas de avaliação de serviços de saúde é um desafio estratégico para o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo do estudo realizado foi explorar o potencial da análise de clusters (análise por conglomerados) enquanto ferramenta de apoio à gestão do SUS. São apresentadas e discutidas as etapas do processo de construção dos clusters aplicadas a uma realidade concreta, por meio da análise de serviços de saúde de tipo pronto atendimento (AMA), do município de São Paulo. A estratégia metodológica baseou-se na utilização de dados secundários para a construção de agrupamentos homogêneos, o que permite análise de múltiplas variáveis potencializando a interpretação da relação entre as mesmas. Os achados do estudo indicam que essa técnica tem potencialidade para ser utilizada por atores institucionais da gestão do SUS na avaliação e monitoramento de serviços de saúde, em municípios de grande porte ou em regiões de saúde.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Análise por Conglomerados , Atenção Primária à Saúde , Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Gestão em Saúde , Planejamento em Saúde , Serviços de Saúde , Sistema Único de Saúde , Política
9.
Cad Saude Publica ; 30(7): 1502-14, 2014 Jul.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-25166946

RESUMO

This study aimed to characterize which regulatory logics (other than government regulation) result in healthcare output, using a two-stage qualitative study in two municipalities in the ABCD Paulista region in São Paulo State, Brazil. The first stage included interviews with strategic actors (managers and policymakers) and key health professionals. The second phase collected life histories from 18 individuals with high health-services utilization rates. An analysis of the researchers' involvement in the field allowed a better understanding of the narratives. Four regulatory systems were characterized (governmental, professional, clientelistic, and lay), indicating that regulation is a field in constant dispute, a social production. Users' action produces healthcare maps that reveal the existence of other possible health system arrangements, calling on us to test shared management of healthcare between health teams and users as a promising path to the urgent need to reinvent health.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Adulto , Idoso , Brasil , Feminino , Mau Uso de Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Pesquisa Qualitativa
10.
Cad. saúde pública ; 30(7): 1502-1514, 07/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-720548

RESUMO

O estudo teve como objetivo caracterizar que outras lógicas de regulação, para além da governamental, resultam na produção do cuidado, por meio de pesquisa qualitativa realizada em dois municípios do ABCD Paulista, São Paulo, Brasil, em duas etapas. Na primeira, foram realizadas entrevistas com atores estratégicos (gestores e políticos) e atores-trabalhadores-chave. Na segunda, foram coletadas histórias de vida de 18 pessoas com elevada frequência de utilização de serviços de saúde. A análise de implicação dos pesquisadores com o campo permitiu uma melhor compreensão das narrativas. Foram caracterizados quatro regimes de regulação (governamental, profissional, clientelístico e leigo), indicando que a regulação é campo em permanente disputa, é uma produção social. Com o seu agir, os usuários produzem mapas de cuidado que nos indicam como há outros arranjos possíveis de sistemas de saúde, representando um convite para experimentarmos a cogestão do cuidado entre equipes e usuários, como caminho promissor para a inadiável necessidade de reinvenção da saúde.


This study aimed to characterize which regulatory logics (other than government regulation) result in healthcare output, using a two-stage qualitative study in two municipalities in the ABCD Paulista region in São Paulo State, Brazil. The first stage included interviews with strategic actors (managers and policymakers) and key health professionals. The second phase collected life histories from 18 individuals with high health-services utilization rates. An analysis of the researchers’ involvement in the field allowed a better understanding of the narratives. Four regulatory systems were characterized (governmental, professional, clientelistic, and lay), indicating that regulation is a field in constant dispute, a social production. Users’ action produces healthcare maps that reveal the existence of other possible health system arrangements, calling on us to test shared management of healthcare between health teams and users as a promising path to the urgent need to reinvent health.


El estudio tuvo como objetivo caracterizar otras lógicas de regulación en la producción de salud, además de la gubernamental. Se trata de una investigación cualitativa en dos etapas, realizada en dos distritos del ABCD Paulista, São Paulo, Brasil. En la primera se llevaron a cabo entrevistas con actores estratégicos (políticos) y con los actores-trabajadores-clave. En la segunda se recogieron historias de vida de 18 personas con un alto nivel de uso de servicios. El análisis de la implicación en el estudio campo permitió a los investigadores una mejor comprensión de los relatos. Se encontraran cuatro sistemas regulatorios (gubernamental, profesional, clientelista y laico), lo que indica que la regulación es un terreno en disputa permanente, una producción social. Los usuarios producen mapas de cuidado que apuntan a otras posibles soluciones para los sistemas de salud, una invitación a experimentar la cogestión entre los equipos y usuarios, como una forma prometedora de la urgente necesidad de reinvención de la salud.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Atenção Primária à Saúde , Brasil , Mau Uso de Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Pesquisa Qualitativa
11.
Cien Saude Colet ; 17(11): 2893-902, 2012 Nov.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-23175296

RESUMO

The enhancement of primary healthcare has been a core strategy for the empowerment of the Brazilian Unified Health System (SUS). Recent guidelines issued by OPAS and the Ministry of Health highlight the role it has played as a thematic communication network center, a regulating agent for the access and use of services required for comprehensive healthcare. Sponsored by PPSUS/Fapesp, this study examines the possibilities of the primary healthcare network exercising such a strategic function. Life narratives involving 15 regular users were produced in two cities of ABC Paulista, which have adopted the Family Health Strategy for the organization of their primary healthcare networks. The study presents three main findings: the primary healthcare network serves as an outpost of SUS by producing user values even for high complexity service users; the primary network is perceived is a place for simple care needs; there is shared impotence between users and teams when it comes to the network functioning as the coordinator of care, indicating that it does not possess the technological, operational and organizational material conditions or symbolic conditions (values, meanings, and representations) to be in a central position in the coordination of thematic healthcare networks.


Assuntos
Acesso aos Serviços de Saúde/organização & administração , Atenção Primária à Saúde/organização & administração , Adulto , Idoso , Brasil , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 17(11): 2893-2902, nov. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-656433

RESUMO

O fortalecimento da atenção básica tem sido valorizado como estratégia central para a construção do SUS. Diretrizes recentes emanadas pela OPAS e pelo MS destacam seu papel como centro de comunicação de redes temáticas, como reguladora do acesso e utilização dos serviços necessários para a integralidade do cuidado. O presente estudo, financiado com recursos PPSUS/Fapesp, problematiza as possibilidades da rede básica exercer tal função estratégica. Foram produzidas narrativas de vida de 15 usuários altamente utilizadores de serviços de saúde em dois municípios do ABC paulista, que adotaram a Estratégia de Saúde da Família para organização de suas redes básicas. O estudo apresenta três achados principais: a rede básica funciona como posto avançado do SUS, produzindo valores de uso mesmo para os pacientes utilizadores de serviços de alta complexidade; a rede básica é vista como lugar de coisas simples; há uma impotência compartilhada entre usuários e equipes quando se trata da rede básica funcionar como coordenadora do cuidado, indicando como ela não reúne condições materiais (tecnológicas, operacionais, organizacionais) e simbólicas (valores, significados e representações) de deter a posição central da coordenação das redes temáticas de saúde.


The enhancement of primary healthcare has been a core strategy for the empowerment of the Brazilian Unified Health System (SUS). Recent guidelines issued by OPAS and the Ministry of Health highlight the role it has played as a thematic communication network center, a regulating agent for the access and use of services required for comprehensive healthcare. Sponsored by PPSUS/Fapesp, this study examines the possibilities of the primary healthcare network exercising such a strategic function. Life narratives involving 15 regular users were produced in two cities of ABC Paulista, which have adopted the Family Health Strategy for the organization of their primary healthcare networks. The study presents three main findings: the primary healthcare network serves as an outpost of SUS by producing user values even for high complexity service users; the primary network is perceived is a place for simple care needs; there is shared impotence between users and teams when it comes to the network functioning as the coordinator of care, indicating that it does not possess the technological, operational and organizational material conditions or symbolic conditions (values, meanings, and representations) to be in a central position in the coordination of thematic healthcare networks.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Acesso aos Serviços de Saúde/organização & administração , Atenção Primária à Saúde/organização & administração , Brasil
13.
BIS, Bol. Inst. Saúde (Impr.) ; 13(3): 261-267, jul. 2012.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1047397

RESUMO

Na atual etapa de implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), é esperado dos gestores estaduais o apoio à criação dos sistemas regionais de atenção à saúde, constituindo-se de redes de cuidado complexas, resolutivas e de caráter intermunicipal. O artigo apresenta os resultados de pesquisa qualitativa, realizada em um órgão regional da Secretaria de Estado de Saúde, com o objetivo de caracterizar como o gestor estadual atua no processo de regionalização, em particular as relações que constrói com os gestores municipais. O estudo destaca o esvaziamento e despreparo do órgão regional para cumprir as funções de coordenação da regionalização e de apoio técnico aos gestores municipais, bem como aponta que recursos financeiros insuficientes explicam apenas em parte a dificuldade na construção das regiões de saúde.


Assuntos
Humanos , Regionalização da Saúde , Sistema Único de Saúde , Gestão em Saúde
14.
Saúde Soc ; 19(3): 533-546, jul.-set. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS-Express | CidSaúde - Cidades saudáveis | ID: cid-63117

RESUMO

A regionalização tem sido apontada como um dos principais desafios para viabilizar a equidade e a integralidade do SUS. Este artigo tem como objetivo avaliar o processo de implementação de um projeto de organização de regiões de saúde no município de São Paulo. Para tanto, foi realizado um estudo de caso em uma região selecionada desse município, a partir do referencial da análise de implantação, utilizando-se como fonte de dados documentos da gestão e entrevistas semiestruturadas com informantes-chave da gestão municipal 2005-2008. A análise temática evidenciou que o projeto de regionalização idealizado no início da gestão não foi efetivamente implementado. Dentre os fatores que interferiram nesse insucesso, destacam-se: a) a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), além de seu caráter centralizador, manteve estruturas político-administrativas independentes para a gestão da atenção básica e da assistência hospitalar; b) a SMS não assumiu a gestão, de fato, de ambulatórios e hospitais estaduais; c) o poder institucional e a resistência dos hospitais em se integrar ao sistema de saúde. Discute-se, ainda, a necessidade de avançar na descentralização intramunicipal do SUS e buscar novas estratégias para a construção de pactos que consigam superar as resistências e articular instituições historicamente consolidadas, visando uma regionalização cooperativa e solidária.(AU)


Assuntos
Regionalização da Saúde , Sistemas Locais de Saúde , Política de Saúde , Sistema Único de Saúde , Gestão em Saúde
15.
Saúde Soc ; 19(3): 518-532, jul.-set. 2010. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | CidSaúde - Cidades saudáveis | ID: cid-63118

RESUMO

A construção da direção única na saúde constitui-se um desafio para a gestão local do SUS, particularmente para municípios de grande porte. Este artigo analisou o processo de implementação do SUS no município de São Paulo, visando identificar estratégias para viabilizar uma direção única, no período de 2001 a 2008. Com base em um estudo de caso, foram utilizados dados obtidos de informantes privilegiados da gestão e de documentos de gestão. O conceito de integração sanitária foi utilizado como categoria analítica. Foram analisados movimentos e estratégias dos atores institucionais envolvidos diretamente na gestão do SUS, os gestores municipal e estadual. Observaram-se avanços institucionais como a municipalização das unidades básicas de saúde estaduais e a habilitação do município na gestão plena do sistema municipal. Apesar dessa condição de gestão e da identidade político-partidária entre os governos municipal e estadual desde 2005, constatou-se a coexistência de dois subsistemas públicos de saúde pouco integrados. Um municipal, que concentrava os serviços de atenção básica; outro estadual, que concentrava parte considerável dos serviços de média e alta complexidades. Instrumentos de gestão adotados, como o sistema de regulação, mostraram-se frágeis para superar a falta de integração entre os referidos subsistemas. Como implementar a direção única no SUS implica uma (re)divisão de recursos e poder, discute-se que não bastam normas nem instrumentos de gestão para viabilizá-la. É um desafio estratégico para o SUS implementar processo de negociação, envolvendo os atores institucionais e políticos, visando a pactuação de um projeto político na saúde.(AU)


Assuntos
Política de Saúde , Sistema Único de Saúde , Gestão em Saúde
16.
Saúde Soc ; 19(3): 518-532, jul.-set. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-566390

RESUMO

A construção da direção única na saúde constitui-se um desafio para a gestão local do SUS, particularmente para municípios de grande porte. Este artigo analisou o processo de implementação do SUS no município de São Paulo, visando identificar estratégias para viabilizar uma direção única, no período de 2001 a 2008. Com base em um estudo de caso, foram utilizados dados obtidos de informantes privilegiados da gestão e de documentos de gestão. O conceito de integração sanitária foi utilizado como categoria analítica. Foram analisados movimentos e estratégias dos atores institucionais envolvidos diretamente na gestão do SUS, os gestores municipal e estadual. Observaram-se avanços institucionais como a municipalização das unidades básicas de saúde estaduais e a habilitação do município na gestão plena do sistema municipal. Apesar dessa condição de gestão e da identidade político-partidária entre os governos municipal e estadual desde 2005, constatou-se a coexistência de dois subsistemas públicos de saúde pouco integrados. Um municipal, que concentrava os serviços de atenção básica; outro estadual, que concentrava parte considerável dos serviços de média e alta complexidades. Instrumentos de gestão adotados, como o sistema de regulação, mostraram-se frágeis para superar a falta de integração entre os referidos subsistemas. Como implementar a direção única no SUS implica uma (re)divisão de recursos e poder, discute-se que não bastam normas nem instrumentos de gestão para viabilizá-la. É um desafio estratégico para o SUS implementar processo de negociação, envolvendo os atores institucionais e políticos, visando a pactuação de um projeto político na saúde.


The construction of a unified health management is a challenge to the local Brazilian National Health System (SUS) management, especially in large cities. This article analyzed the implementation process of the SUS in the city of São Paulo. Its objective was to identify strategies to implement the unified health management, in the period from 2001 to 2008. The method used was a case study and data collection was based on management documents and interviews. The concept of health services integration was used as analytical category. Movements and strategies of the SUS institutional actors in the city of São Paulo were analyzed. Institutional improvements were observed, like the municipalization of the state healthcare centers and the qualification of São Paulo in the full management of the municipal health system. Despite this SUS management status and the political party identity that has been occurring between state and city governments since 2005, there were two separate public health subsystems with litle integration between them: the municipal one, which concentrated the primary healthcare services, and the state one, concentrating most of the secondary and tertiary health services. The management tools used, such as the regulation system, proved to be fragile to overcome the lack of integration between those health subsystems. As the implementation of a unified health management in SUS implies a (re)division of resources and power, rules and management tools are not enough to make it feasible. Implementing a negotiation process between the institutional and political actors involved in a common political project in health is a strategic challenge.


Assuntos
Gestão em Saúde , Política de Saúde , Sistema Único de Saúde
17.
Saúde Soc ; 19(3): 533-546, jul.-set. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-566391

RESUMO

A regionalização tem sido apontada como um dos principais desafios para viabilizar a equidade e a integralidade do SUS. Este artigo tem como objetivo avaliar o processo de implementação de um projeto de organização de regiões de saúde no município de São Paulo. Para tanto, foi realizado um estudo de caso em uma região selecionada desse município, a partir do referencial da análise de implantação, utilizando-se como fonte de dados documentos da gestão e entrevistas semiestruturadas com informantes-chave da gestão municipal 2005-2008. A análise temática evidenciou que o projeto de regionalização idealizado no início da gestão não foi efetivamente implementado. Dentre os fatores que interferiram nesse insucesso, destacam-se: a) a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), além de seu caráter centralizador, manteve estruturas político-administrativas independentes para a gestão da atenção básica e da assistência hospitalar; b) a SMS não assumiu a gestão, de fato, de ambulatórios e hospitais estaduais; c) o poder institucional e a resistência dos hospitais em se integrar ao sistema de saúde. Discute-se, ainda, a necessidade de avançar na descentralização intramunicipal do SUS e buscar novas estratégias para a construção de pactos que consigam superar as resistências e articular instituições historicamente consolidadas, visando uma regionalização cooperativa e solidária.


Regionalization has been pointed out as one of the most important challenges concerning the achievement of integrality and equity in the Brazilian National Health System (SUS). This study aims to evaluate the implementation process of a regional health project in the city of São Paulo. A case study was carried out in a selected region in the city based on the implementation assessment methodology. The data sources were management reports and interviews with key informants, and the period of analysis was 2005-2008. The thematic analysis showed that the regionalization project was not effectively implemented. The main factors involved in this failure were: a) the Municipal Health Department maintained a centralized decision-making process and a separate organizational framework for primary health care and for hospital care; b) specialized outpatient clinics and hospital facilities remained under the state level management and not under municipal responsibility; c) hospitals' strengthened institutional power generated resistance to integrate a comprehensive health system. The municipal decentralization process in the Brazilian National Health System (SUS) is still a challenge. It is important to identify new strategies to be able to improve the negotiation process among health managers, bringing together health organizations, in order to reach a cooperative and effective regionalization process within the National Health System in Brazil.


Assuntos
Gestão em Saúde , Política de Saúde , Regionalização da Saúde , Sistema Único de Saúde , Sistemas Locais de Saúde
18.
Physis (Rio J.) ; 20(3): 953-972, 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-566273

RESUMO

O acesso aos serviços de média complexidade tem sido apontado, por gestores e pesquisadores, como um dos entraves para a efetivação da integralidade do SUS. Este artigo teve o objetivo de avaliar mecanismos utilizados pela gestão do SUS, no município de São Paulo, para garantir acesso à assistência de média complexidade, durante o período de 2005 a 2008. Optou-se pela estratégia de estudo de caso, utilizando as seguintes fontes de evidência: entrevistas com gestores; grupo focal com usuários e observação participante. Utilizouas técnica de análise temática, a partir do referencial teórico da integralidade da assistência, na dimensão da organização de serviços. Buscou-se descrever os caminhos percorridos pelos usuários para acessar os serviços da média complexidade, a partir da visão dos gestores e dos próprios usuários. A média complexidade foi identificada, pelos gestores, como o "gargalo" do SUS e um dos principais obstáculos para a construção da integralidade. Para enfrentar essa situação, o gestor municipal investiu na informatização dos serviços, como medida isolada e, ainda, sem considerar a necessidade dos usuários. Sendo assim, essa incorporação tecnológica teve pouco impacto na melhoria do acesso, o que se confirmou no relato dos usuários. Discute-se que para o enfrentamento de um problema tão complexo são necessárias ações articuladas, tanto no âmbito da política de saúde, quanto da organização dos serviços, bem como a (re)organização do processo de trabalho em todos os níveis do sistema de saúde.


The population access to the secondary health care services is being pointed, by managers and researchers, as one of the challenges to the implementation of integrality in the Brazilian National Health System (SUS). This paper aims to evaluate the mechanisms used by SUS manager's, in the city of São Paulo, to guarantee medical assistance, from 2005 to 2008. The strategy of case study was chosen, using as data sources such as managers interviews, focus groups with SUS users, and participative observation. Thematic analysis was performed on health services organization, with theoretical references of the integrality concept. We tried to describe the path covered by the users to have access to the services, based on the view of users and managers. Secondary health care services were identified by managers as the "neck of a bottle" and one of the main obstacle to the SUS integrality. To overcome this situation, the municipal manager invested in the computerization of services, as an isolated step, and still, without considering userïs needs. However, this technological incorporation had low impact on the improvement of the population access to the secondary health care services, which was confirmed by user's source. It is argued that to face such complex problem it will be necessary to articulate actions, not only in health politics but also in health services organization and also in the (re)organization of the working process in any other level of the health system.


Assuntos
Humanos , Acesso aos Serviços de Saúde/tendências , Gestão em Saúde , Política de Saúde , Sistema Único de Saúde , Brasil , Relatos de Casos , Grupos Focais
19.
Cad Saude Publica ; 25(8): 1781-90, 2009 Aug.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-19649419

RESUMO

Decentralization of Brazil's Unified National Health System (SUS) still poses challenges in large cities. To characterize decentralization as an essentially political process, institutional policy variables, including local management capacity, are determinant for shaping decentralization in each context. Using the government triangle reference to evaluate management capacity, a case study was conducted with the objective of analyzing the system's decentralization in the city of São Paulo, Brazil's largest metropolis. An analysis of selected health system managers and administrative documents identified a trend towards focusing health management at the municipal level in 2005-2008, accompanied by dismantling of local/regional structures in the Municipal Health Secretariat, resulting in technical and policy depletion at these levels. Despite the limits of decentralization, the article emphasizes its power as an operational strategy to achieve the SUS' objectives. The article also stresses the need to resume the health decentralization process in the city of São Paulo, both moving towards local/regional levels and linked to the decentralization of municipal public management.


Assuntos
Atenção à Saúde/organização & administração , Planejamento em Saúde/organização & administração , Política de Saúde , Saúde da População Urbana , Brasil , Assistência Integral à Saúde/organização & administração , Reforma dos Serviços de Saúde/organização & administração , Humanos , Governo Local
20.
Cad. saúde pública ; 25(8): 1781-1790, ago. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-520750

RESUMO

A descentralização do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda enfrenta importantes desafios, em particular a busca de alternativas para grandes municípios. Por se caracterizar como um processo eminentemente político, variáveis político-institucionais, dentre as quais se destaca a capacidade de gestão do nível local, são determinantes para a conformação da descentralização em cada contexto. Utilizando o referencial do triângulo de governo para avaliar a capacidade de gestão, realizou-se um estudo de caso, com o objetivo de analisar o processo de descentralização do SUS no Município de São Paulo, Brasil, a maior metrópole brasileira. Pela análise de entrevistas com gestores selecionados e documentos da gestão, identificou-se um movimento de centralização da saúde na gestão municipal 2005-2008, acompanhado do desconcerto das estruturas locorregionais da Secretaria Municipal de Saúde, o que resultou no esvaziamento técnico e político dessas instâncias. Apesar dos limites da descentralização, destaca-se sua potência enquanto estratégia operacional para alcançar os objetivos do SUS. Aponta-se a necessidade de retomar o processo de descentralização da saúde no Município de São Paulo que, além de avançar para instâncias locorregionais, esteja articulado à descentralização da gestão pública municipal.


Decentralization of Brazil's Unified National Health System (SUS) still poses challenges in large cities. To characterize decentralization as an essentially political process, institutional policy variables, including local management capacity, are determinant for shaping decentralization in each context. Using the government triangle reference to evaluate management capacity, a case study was conducted with the objective of analyzing the system's decentralization in the city of São Paulo, Brazil's largest metropolis. An analysis of selected health system managers and administrative documents identified a trend towards focusing health management at the municipal level in 2005-2008, accompanied by dismantling of local/regional structures in the Municipal Health Secretariat, resulting in technical and policy depletion at these levels. Despite the limits of decentralization, the article emphasizes its power as an operational strategy to achieve the SUS' objectives. The article also stresses the need to resume the health decentralization process in the city of São Paulo, both moving towards local/regional levels and linked to the decentralization of municipal public management.


Assuntos
Humanos , Atenção à Saúde/organização & administração , Política de Saúde , Planejamento em Saúde/organização & administração , Saúde da População Urbana , Brasil , Assistência Integral à Saúde/organização & administração , Reforma dos Serviços de Saúde/organização & administração , Governo Local
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